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quarta-feira, 31 de julho de 2013

FÁBRICA DE AMOR, de F. J. Hora

FÁBRICA DE AMOR [1]

 

 

Quando dois corações se unem...

O máximo nível dessa união

É o amor entre os dois

Como se fossem uma só carne

E é exatamente essa ideia

Tão real que é da vida humana.

O realismo das ideias clássicas

Do amor em realização

Uma tradição essencial e importante

De um sentimento pudico

Da mais alta importância

E nunca o sentimento lúdico

Até que os sábios confirmem

Não é o sentido da razão

E sim o quanto significa.

 

Um lugar no espaço terrestre

O necessário motor da humanidade

Que move um sistema hereditário

Uma espécie individual e unida

Conjuntiva e definitiva.

O padrão da vida com amor

Simbolicamente nas diferenças

Não social, mas humana

Mas, em semelhança para a companhia

Que foi feita para a sensação

E atrações destinadas a um fator

Totalmente físico humano.

Um mistério onde

A essência é singular a todos

Mas, a composição é plural.

 

Talvez essa composição

Seja só para o funcionamento

Dessa posição da fábrica

O seu potencial amoroso.

E quem não ama?

Não sentes amor?

Buscamos a solução

E vamos parar na fábrica

Que produz uma semente

Hereditária e humana

De uma sociedade primária

Composta de poesia

Com traços de arte amorosa

É como tal, dizer que é ciência,

Um estudo de grande valor.

 

Com a interligação de opiniões

A vida dá lugar ao momento

Que torna o mundo grande

O sentimento da emoção

Do respeito de poder sonhar.

O carinho é um ingrediente,

Composto por carícia

Boa postura como produtora,

Quanto mais amor

Mais produtos do amor

Num sentimento de alegria

No paraíso a luz da lua

Esta máquina da vida futura

Que no mundo atua

Não está mais tão pura.



[1]  Mais uma vez o título sugere um dos equívocos ou ilusões da mente humana. O sexo como sendo fruto do amor ou vice-versa. O termo fábrica de amor se refere à tão famosa frase “vamos fazer amor...”!

Fabricar amor é a definição de um ato sexual. Mas, a definição original é: Amor = natureza intrínseca de Deus. Dessa forma, a manifestação do amor não se resume exclusivamente ao relacionamento marital ou homem com mulher.

 

Autor: F. J. Hora  – Escritor, poeta, romancista e crítico literário. Atualmente cursa Ciência Contábeis pela Universidade Tiradentes (UNIT). Publicou em 2012 o seu primeiro livro Poesia do Novo Tempo pela Editora CBJE, Rio de Janeiro.

terça-feira, 23 de julho de 2013

A SISTEMÁTICA ILUSÃO

 

                                            Por F. J. HORA

 

Constantes momentos por decisões

Que a vida tem teorias

Por não serem tão sábios

Cheios de intelecto e precisão,

Como alguém inútil

Abrangendo um padrão desprezível

Por um nível elevado de sabedoria

Como a razão filosófica

Do mundo artístico e social

Descoberto como um tiete

Uma cultura construtiva

Que é como um deus

Pois, as aparências são únicas

Numa realidade operativa

Sem algo mais a descobrir.

 

Este projeto, talvez, único,

Que estabelece ideias negativas

Somente por fatos transparentes

Que ultrapassam os limites da fantasia

Trazendo inúmeros atrasos

Sem a visualização do espaço

É emocional e não racional.

Isso até que é cultural

Mas, não é tão poético

Quanto ao final das palavras

Transformadas em emoção

Por planos de incentivo

À formação de ideias equivocadas

Sem a exatidão científica

Onde a busca filosófica

Não é completa e satisfatória

É falsos contos e histórias.

Como se fosse único

Tornou-se o padrão individual

Que torna o mundo igual,

Movido por um inexato ideal,

O sentimento com a razão,

Tão somente sem solução

É como a arte de estudar

Não só por plena obrigação

Deste mundo sem pensar

No erro da sistemática ilusão[1]



[1]O uso do termo sistemática ilusão é uma crítica aos valores que o fim do século XX impôs na mentalidade humana. Na verdade, o eu-poético quer evidenciar o contraste entre a qualidade de vida pregada pela vida moderna e o estresse resultante dessa experiência.

Entende-se por ilusão todas as manifestações de conformismo inseridas através da mídia na cultura popular.

 

 

Pág. 13 de Poesia do Novo Tempo. Editora CBJE: Rio de Janeiro, 2012.

Autor: Flávio de Jesus Hora – Escritor, poeta, romancista e crítico literário. Atualmente cursa Ciência Contábeis pela Universidade Tiradentes (UNIT). Publicou em 2012 o seu primeiro livro Poesia do Novo Tempo pela Editora CBJE, Rio de Janeiro.

PENSAR É VIVER

 

Pensar é Viver

                        F. J. HORA

Em meados de 2000, foram iniciados os trabalhos com poesias voltadas para a arrumação artística do pensamento.

O que esse tipo de poesia pretende é documentar as reflexões filosóficas sobre temas na busca do significado original ou natureza intrínseca do assunto.

Porém, nesse período a preocupação maior era expor todos os aspectos que o assunto suscita. De forma irônica eram descritos todas as nuances e desdobramentos do tema em evidência.

Temas principais:

Sistemática Ilusão: Conjunto de ações e reações de conformismo de natureza errônea (equívocos) ou as ilusões que temos;

Fábrica de Amor: Alusão à cópula carnal;

Fascinação: As paixões humanas, inclusive as idolatrias como dinheiro e celebridades;

Sonho de Amor: Idealização do ato sexual;

Sensações Amorosas: Alusão ao prazer sexual;

Solidão: Estado de espírito do eu-poético;

Um Sonhador: Confissões do poeta sobre o seu tempo.

O poema a seguir resume de forma simples o ideal da arrumação artística do pensamento.

 

Pág. 11 de Poesia do Novo Tempo. Editora CBJE: Rio de Janeiro, 2012.